Peregrinação à ilha de Citera (Pilgrimage to Cyther) por Jean-Antoine Watteau
1717
JEAN-ANTOINE WATTEAU
Peregrinação à ilha de Citera
Óleo sobre tela (1,29m x 1,94m)
Museu do Louvre, Paris
Ala sULLY, 2° andar, sala 917
Em uma fila sinuosa, caminham rumo ao barco de proa dourada atracado logo abaixo. À direita, há um busto da deusa Vênus, encoberto por um bosque denso, que rege os deleites amorosos. Os pertences da divindade da divindade - uma aljava e um arco - estão base da estátua. Pequenos cupidos enchem o céu; um deles segura uma tocha que simboliza o amor romântico.
Jean-Antoine Watteau (Valenciennes, 1684-Nogent-sur Marne, 1721) submeteu essa pintura como uma prova acadêmica para se qualificar como membro da Academia Real de Pintura Escultura em 1717. A obra inaugurou O gênero conhecido como "fetê galante". A pintura mostra amantes embarcando para ilha de Afrodite, Citera, famosa por seus redutos românticos. A ilha conhecida na literatura como um refugio idílico de amor e prazer. O artista não esta tentando contar uma história específica aqui. Em vez disso, ele evoca poeticamente as alegrias do amor em uma composição rítmica de pinceladas vibrantes e cores charmosas. As personagens estão dispostas como em uma
grinalda colocada em uma passagem de um sonho de beleza lírica.
Watteau, um dos mais talentosos representantes da pintura francesa do século XVIlI, é particularmente admirado por suas cenas teatrais e obras do gênero "fetê galante" cujo estilo agradável derrubou as convenções académicas do século anterior. Seus contemporâneos
admiravam a claridade e a luminosidade de seu trabalho. As pinturas de Watteau refletiam as aspirações filosóficas do século XVIII de felicidade e de um modo de vida novo e menos austero.
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